
Saber escolher o óleo de motor certo é essencial para garantir o bom funcionamento e a durabilidade do carro. O óleo não serve apenas para lubrificar: também ajuda a arrefecer o motor, a limpar impurezas e a proteger contra o desgaste. Mas nem todos os óleos são iguais. Veja os principais fatores que deve ter em conta.
1. Recomendação do fabricante
O primeiro passo é consultar o manual do veículo. Lá encontrará as especificações certas de viscosidade e tipo de óleo recomendadas para o motor. Seguir estas indicações evita problemas e garante a proteção adequada do sistema.
2. Viscosidade adequada
A viscosidade indica a fluidez do óleo em diferentes temperaturas. Os códigos 5W-30 ou 10W-40, por exemplo, indicam o desempenho a frio (“W” de winter) e a quente. Um óleo demasiado espesso ou demasiado fluido pode prejudicar a lubrificação. Escolha sempre a viscosidade recomendada para o seu motor.
3. Condições de condução
Se conduz frequentemente em cidade com arranques e paragens ou em climas extremos, isso influencia a escolha do óleo. Em zonas frias, óleos como o 0W-20 facilitam o arranque a frio. Em temperaturas elevadas, o 10W-40 oferece melhor resistência térmica.
4. Tipo de motor e idade do veículo
Motores mais antigos ou com maior desgaste podem beneficiar de óleos com aditivos especiais. Já os motores modernos – especialmente com turbo ou sistemas start-stop – exigem óleos sintéticos que garantam maior proteção sob carga elevada.
5. Frequência da troca de óleo
Os óleos sintéticos duram mais tempo, o que permite espaçar os intervalos de manutenção. Se pretende reduzir a frequência das trocas, pode ser a melhor opção. Mas se faz a manutenção com frequência e quer reduzir custos imediatos, um óleo mineral ou semissintético pode ser suficiente.
A escolha do melhor óleo depende de vários fatores: especificações do fabricante, viscosidade, tipo de condução, motor e frequência de manutenção. Uma boa decisão traduz-se em melhor desempenho e menos problemas no futuro.